Campanha anti-drogas ( Cocaína)

Publicado: junho 26, 2011 em Uncategorized

 

 

 

 

 

 

 

 

 

química das drogas

Quimicamente, a cocaína é um alcalóide (substância química que contêm nitrogênio, carbono, oxigênio e hidrogênio) e tem propriedades químicas semelhantes às aminas.

Como tal, a cocaína reage com ácidos, incluindo o HCl, formando sais. O cloridrato de cocaína é um sal obtido na extração da cocaína e tem propriedades semelhantes às do cloreto de sódio – facilmente solúvel em água e razoavelmente estável quando submetido a aquecimento.

Quando cloridrato de cocaína reage com bases, é convertida em cocaína pura, também chamada “base livre”, que tem propriedades bem diferentes.

Diferentemente do sal cristalino de origem, essa base vaporiza facilmente. A inalação desses vapores de cocaína produz rapidamente uma sensação muito mais aguda e intensa comparada com a produzida pelo sal.

 

Efeitos

Há diferentes efeitos de acordo com o tempo de uso e com a dose utilizada, com o início do consumo regular os danos tornam-se irreversíveis. Os seus efeitos imediatos duram de 30 a 40 minutos, nesse período o usuário se sente em estado de euforia, sensação de poder, ausência de medo, ansiedade, agressividade, excitação física, mental e sexual, anorexia (perda do apetite), insônias, delírios.

Os efeitos mais comuns são aceleração do ritmo cardíaco, dilatação pupilar tornando mais difícil estar em ambientes claros, elevação da pressão sanguínea, calafrios, náuseas e vômitos. Perda de peso conseqüente à perda de apetite. Agitação psicomotora ou menos freqüentemente retardo psicomotor. Dores musculares, diminuição da capacidade respiratória e arritmias cardíacas. A cocaína provoca por um lado aumento do consumo de oxigênio e por outro lado diminuição da capacidade de captação de oxigênio. Caso uma pessoa esteja, sem saber, no limite da capacidade de oxigenação no coração, estará correndo risco de precipitar um infarto. Efeitos psicológicos desagradáveis também podem acontecer como tendência à desconfiança de tudo e todos, ansiedade, euforia, o estado de bem estar, elevação do humor e aumento da auto-estima, irritabilidade, estereotipias (comportamento repetitivo de forma não justificável).

É muito difícil definir a dose considerada alta, visto que varia de pessoa a pessoa e varia de acordo com a porcentagem de pureza da cocaína consumida. Os efeitos, em altas doses, são convulsões, depressão neuronal, alucinações, paranóia (geralmente reversível), taquicardia, mãos e pés adormecidos, depressão do centro neuronal respiratório, depressão vasomotora e até mesmo coma e morte em uma overdose. As overdoses de cocaína são rapidamente fatais. Caracterizam-se por arritmias cardíacas, convulsões epilépticas generalizadas e depressão respiratória com asfixia.

A cocaína apresenta fenômeno de tolerância bem definido e de estabelecimento rápido. Para obter os mesmos efeitos, o consumidor tem de usar doses cada vez maiores. Os efeitos da cocaína, com o tempo, começam a durar menos e começam a ter intensidade menor com o tempo de uso, então o consumidor consome cada vez mais a droga para se satisfazer na mesma intensidade que antes. Em longo prazo (alguns meses) ocorrem invariavelmente múltiplas hemorragias cerebrais com morte extensa de neurônios e perda progressiva das funções intelectuais superiores. São comuns síndromes psiquiátricas como esquizofrenia e depressão profunda unipolar.

Dependência e Abstinência

Nem todos os usuários de cocaína tornam-se dependentes da droga. Da mesma forma, nenhum dependente de cocaína, ao iniciar o consumo, tinha a intenção de se tornar dependente da substância. No entanto, não existe um limite nítido entre o início do consumo, o uso continuado e o desenvolvimento dos transtornos decorrentes do uso da droga (principalmente Abuso e Síndrome de Dependência). A experimentação da cocaína se desenvolve sempre em um meio (contexto) social definido, promovendo efeitos estimulantes e euforia pronunciada.

Pela primeira vez acontece à compra da cocaína de um destes amigos, e o consumo se intensifica. Até este momento poucos efeitos negativos são evidentes. A família nota alguma mudança, mas como o indivíduo mantém quase todas as suas atividades anteriores (trabalho, estudo, pernoitar em casa, etc.), a desconfiança muitas vezes não é revelada ao usuário; este se sente ainda mais confiante, também pelas próprias características da droga.

 A situação tem a gravidade intensificada, neste ponto qualquer pessoa identifica o dependente de cocaína. O tratamento tem como objetivo interromper o consumo, restaurar suas conseqüências e mudar o estilo de vida do indivíduo, que facilita o retorno ao uso.

O fator mais relevante deste pequeno exemplo, de um dos padrões de consumo que evolui para a sindrome de depedencia, é que o individuo não secessita chegar a este estado terminal para ser considerado dependente. Qualquer pessoa concorda que muito antes disto o indivíduo perdeu a sua capacidade de controlar o consumo da cocaína. A perda deste controle parece ser o fato central do estabelecimento do estado de dependência; a cocaína passa a controlar o individuo, e não o contrario que ocorreu no momento da experimentação inicial.

 A característica essencial da Abstinência de Cocaína é a presença de uma síndrome característica de abstinência, que se desenvolve dentro de algumas horas a alguns dias após a cessação (ou redução) do uso pesado e prolongado de cocaína. A síndrome de abstinência caracteriza-se pelo desenvolvimento de um humor acompanhado por duas ou mais das seguintes alterações fisiológicas: fadiga, sonhos vívidos e desagradáveis, insônia, maior apetite e retardo ou agitação psicomotora.

Esses sintomas causam um sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, ocupacional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo. Os sintomas não devem ser decorrência de uma condição médica geral e nem ser mais bem explicados por outro transtorno mental.

Uma parcela considerável dos indivíduos com Dependência de Cocaína apresenta pouco ou nenhum sintoma de abstinência evidente ao cessar o uso da substância.

Campanha anti-drogas

A vida é nossa maior viagem… Não use drogas

 Não jogue com a vida…  

Muitas vezes, a curiosidade é o que leva os jovens às drogas.
Eles nem imaginam que estão caminhando para o inferno em vida e antecipando a morte.
Só no fundo do poço descobrem que a curiosidade mata.
O que mais desejam, então, é sair.
Onde encontrar forças?
Com a família.
É preciso renascer.
Desta vez, do coração de quem os ama.
Você já pensou nisso?Droga …  não siga este caminho … pois ele talvez não tenha saída …

Métodos contraceptivos

Publicado: junho 26, 2011 em Uncategorized

Métodos contraceptivos são utilizados para evitar uma gravidez, e a escolha de um método para evitá-la necessita ser feita com auxílio médico, pois ele pode indicar a melhor opção para cada caso. 

É importante saber quais os métodos existentes antes de optar por algum deles. Os métodos contraceptivos são divididos em:

Métodos de Barreira Física

São métodos onde se cria literalmente uma barreira física para a fertilização.

Camisinha masculina: A camisinha é feita também de látex, material que tem certa elasticidade. Ela é colocada no pênis ereto do homem, com o objetivo de barrar os espermatozóides logo após a ejaculação. Na ponta, é muito importante deixar uma parte vazia sem ar, para que ali fique o esperma. Caso contrário, a camisinha pode estourar ou o esperma subir até a base do pênis, tendo contato com o corpo feminino.

A camisinha, além de evitar a gravidez, também evita a aquisição de DSTs (doenças sexualmente transmissíveis), como sífilis, gonorréia, AIDS, etc. É um método barato e acessível a todas as camadas da sociedade, fazendo com que seja o método contraceptivo mais adotado no mundo. 

Camisinha feminina: É um “saco” feito de mesmo material que a camisinha masculina, que possui dois anéis nas extremidades. Um serve para facilitar a introdução da camisinha na vagina, e o outro serve para segurar a camisinha na vulva, protegendo os pequenos e grandes lábios também. Evita a aquisição de DSTs e AIDS. 

Diafragma: É uma pequena cúpula feita de látex ou silicone, que deve ser introduzido na vagina momentos antes da relação sexual. Ele se encaixará na entrada do útero, obstruindo-o. Essa obstrução evita que os espermatozóides encontrem o óvulo (ovócito secundário). É altamente recomendado que se utilize juntamente com uma pomada espermicida, para aumentar a eficácia. Deve ser removido somente seis horas após a ejaculação do homem, para garantir que todos os espermatozóides ja tenham morrido. 

Métodos hormonais ou químicos

Atuam inibindo a estimulação do ovário, não permitindo a ovulação. Além da ótima eficácia contraceptiva, desempenham um papel protetor contra várias doenças (em particular, doenças benignas da mama e do ovário e osteoporose); ajudam a regular ciclos menstruais e minimizam as dores pré-menstruais.

– Método injetável: Com uma seringa são injetados hormônios que evitam a ovulação em certo período (mensal ou trimestral). Após a interrupção das injeções, é possível engravidar seis meses depois.  Deve ser utilizado com prescrição e acompanhamento médico.

Esse método não é recomendado para mulheres acima de 35 anos e fumantes, pois pode trazer algumas complicações para a saúde. Também deve ser evitado o uso por mulheres que tiveram trombose, glaucoma, problema cardiovascular, hepatites, hipertensão, diabetes, entre outros. O uso em períodos de amamentação pode prejudicar a produção de leite.

– Implante: São implantados no braço pequenos bastões que contêm hormônios, que impedem a ovulação e são liberados gradativamente, por até 5 anos. Após a interrupção do uso desse método, é possível engravidar após um ano.

– Pílula do dia seguinte: Contém grande quantidade de hormônios, que cria um ambiente desfavorável aos espermatozóides e também evita a ovulação. É utilizada em casos de emergência, como um furo na camisinha, ou vazamento de esperma, etc. Não deve ser utilizada com muita frequência, pois pode desregular o ciclo menstrual. Ela somente previne a gravidez de relações sexuais anteriores, não futuras.

 Métodos Intra-uterinos

Os Intra-uterinos são dispositivos que são colocados dentro do útero.  Nos Estados Unidos, todos os dispositivos colocados dentro do útero para prevenir a gravidez são referidos como DIUs. 

– DIU – Dispositivo intra-uterino: É uma peça de plástico banhada de cobre, material que funciona como espermicida. O DIU é colocado dentro do útero pelo médico, durante o período menstrual, quando o colo do útero está mais aberto. O dispositivo pode ficar por muitos anos no útero, mantendo a sua eficácia, desde que tenha acompanhamento do ginecologista.

Métodos Irreversíveis (esterilização)

Os métodos irreversíveis são os métodos cirúrgicos. Estes métodos devem ser considerados irreversíveis, mesmo que em um número pequeno de pacientes se consiga realizar tanto a recanalização tubária quanto do ducto deferente. Está reservado para casais com prole completa, que tenham contra-indicações a métodos reversíveis e que tenham risco importante caso ocorra nova gestação.

– Laqueadura ou Ligação de Trompas: É uma intervenção cirúrgica, onde as trompas da mulher são amarradas ou cortadas, evitando com que o óvulo e os espermatozóides se encontrem. É um método definitivo, ou seja, depois que a laqueadura é feita, é impossível engravidar novamente. Deve ser um método utilizado com muita certeza do que se está fazendo. Muitas mulheres se arrependem anos após a realização da esterilização, mesmo que tenham dito ter certeza do que queriam fazer. Só é indicado para mulheres maiores que 25 anos que já tenham pelo menos 2 filhos.

– Vasectomia: É uma cirurgia feita na bolsa escrotal do homem, por onde passa o canal deferente. Esse canal é cortado, impedindo que os espermatozóides cheguem ao esperma. Isso não faz com que o homem fique impotente, nem prejudica a produção de testosterona pelos testículos. Esse método contraceptivo só é feito por recomendação médica, sendo requisitos ter no mínimo 25 anos ou dois filhos vivos, e ter passado por grupos educativos, pois é um processo irreversível.

 Tabelinha e coito interrompido

 Tabelinha é um método baseado em cálculos sobre a possibilidade de a mulher engravidar em diferentes épocas do ciclo menstrual. Teoricamente a mulher é fértil no meio do seu ciclo. Ou seja, nos ciclos mais comuns de 28 a 30 dias, a fertilidade máxima seria entre o 12° 13º 14º e 15º dia, contando o primeiro dia da menstruação como dia 1º.

Coito interrompido ou “tira fora” é um método de contracepção no qual, durante a relação sexual, o pênis é removido da vagina logo antes da ejaculação, impedindo a deposição de sêmen no interior da vagina.

O coito interrompido não é eficiente na prevenção de DSTs, como HIV, já que o pré-ejaculado pode carregar partículas de vírus ou bactérias que podem infectar o parceiro se este fluido entrar em contato com membranas mucosas. E na tabelinha, alta incidência de falha (de 14 a 47%); difícil para algumas mulheres detectar o período fértil; não protege contra AIDS e doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). 

Minha dica :

Saber que tem que usar camisinha, muita gente sabe. Agora, se o uso for eventual, de nada adianta. Para a teoria virar prática na adoção de um comportamento seguro é preciso que as ações educativas e preventivas tenham caráter contínuo e sistemático.

 A informação é relevante, já que, nessa idade, os adolescentes têm mais dificuldade em negociar o uso do preservativo pela falta de experiência, além da impulsividade e curiosidade natural da fase em que se encontram.

FAÇA SEXO COM SEGURANÇA … USEM CAMISINHA !! 

História em Quadrinhos

Publicado: junho 5, 2011 em Uncategorized

Dislipidemia

Publicado: maio 7, 2011 em Uncategorized

Muitas pessoas talvez não saibam o que é uma dislipidemia, mas com certeza já  ouviram falar de colesterol e triglicerídeos…  Então vamos falar um pouco sobre a dislipidemia.

A dislipidemia é caracterizada por uma elevação nas taxas de lípidios (gorduras) na corrente sanguínea. O colesterol e os triglicerídeos são exemplos dessa gordura que irão ocasionar uma série de doenças. Além da origem genética a dislipidemia pode ser adquirida também através de uma alimentação inadequada, que apresente uma grande quantidade de gorduras e colesterol. Estilo de vida sedentário, tabagismo e alcoolismo também colaboram para o surgimento dessa doença.

Existem dois tipos de dislipidemia:

Dislipidemia primária – origem genética, através da desorganização da síntese e degradação de lipoproteínas

Dislipidemia secundária – originada através de medicamentos, de algumas doenças ou até mesmo do alcoolismo

Causas da doença

  • Dieta rica em alimentos que contenham um elevado teor de gorduras e colesterol
  • Disfunção hormonal que leva o organismo a produzir altas taxas de triglicerídeos ou colesterol
  • Predisposição genética
  • Doenças que alteram o metabolismo
  • Obesidade e sedentarismo
  • Alcoolismo – que leva a um aumento nas taxas de triglicerídeos

Sintomas

É bom lembrar que na maioria das vezes a dislipidemia é assintomática, no entanto existem alguns sintomas que podem auxiliar no diagnóstico da doença:

  • Diferentes graus de perda de visão e opacificação corneal


Arco corneal

Opacificação corneal

  • Os sinais dermatológicos mais frequentes são os xantomas que consistem na acumulação de material rico em colesterol em diversas partes do corpo. Na dislipidemia destacam-se os xantomas tendinosos ( mais comun no tendão de Aquiles), os tuberosos (que são nódulos cutâneos), os planos ( encontrados na superfície palmar) e eruptivos ( que são lesões agrupadas no dorso).

Xantomas tendinosos

Xantomas planos

Xantomas eruptivos

Consequências da doença

A dislipidemia aumenta o índice de doenças cardiovasculares, como a arteriosclerose, devido a deposição de colesterol no interior das artérias. Além disso, pode provocar uma série de manifestações como infarto do miocárdio, angina no peito e acidente vascular cerebral. O aumento dos níveis de triglicérideos pode ocasionar pancreatite aguda além de doenças cardiovasculares.

Diagnóstico da doença

A maioria dos pacientes não apresentam sintomas da doença, dessa forma o diagnótico é realizado através de exames laboratoriais. Aspectos como qualidade de vida, antecedentes familiares e uso frequente de medicamentos devem ser levados em consideração para a determinação do tipo de dislipidemia.

Tratamento da doença

O tratamento da doença pode ser realizado através de mudanças no estilo de vida – evitar o alcoolismo, tabagismo e sedentarismo; alimentar-se corretamente entre outros. Existem alguns medicamentos que podem ser utilizados no tratamento da doença.

Prevenção da dislipidemia

  • Aumentar o consumo de alimentos que contenham ômega 3 – semente de linhaça, sardinha, salmão, óleos de soja e canola; pois eles auxiliam na redução dos níveis de colesterol ruim(LDL) na corrente sanguínea
  • Redução do consumo de gordura e de óleos de dendê e coco que possuem altos níveis de colesterol
  • Aumento do consumo de fibras e vegetais, pois eles reduzem o colesterol
  • Praticar atividade física regularmente – além de evitar a obesidade, previne a formação de placas de gordura


O sistema circulatório nos vertebrados é fechado e apresenta um coração, realizando o transporte de nutrientes, de gases respiratórios e hormonas, bem como a remoção das excreções, defesa do organismo e distribuição do calor metabólico. O coração é sempre ventral mas com número variável de cavidades e vasos a ele ligados.

Vejamos com mais cuidado a circulação nas diversas classes e/ou superclasses de vertebrados:

Peixes


 

Nos peixes existe um coração com duas cavidades, uma aurícula e um ventrículo.

O sangue venoso do corpo penetra na aurícula pelo seio venoso e sai do ventrículo pelo cone arterial, dilatação inicial da aorta branquial, seguindo depois para as brânquias, onde é oxigenado. Passa para a aorta dorsal, que se ramifica pelo corpo, regressando posteriormente ao coração.

A cada volta completa pelo corpo o sangue passa uma unica vez pelo coração. Por isso dizemos que a circulação dos peixes é simples.

Pelas cavidades do coração dos peixes circula somente sangue venoso, e como não ocorre mistura de sangue arterial e venoso dizemos que a circulação nesses animais é completa.


Anfibios

Nos anfíbios, o coração tem três cavidades, duas aurículas e um ventrículo.

O sangue venoso chega ao coração pela aurícula direita, passa ao ventrículo e sai para os pulmões pelo cone arterial e artéria pulmonar (também designada pulmocutânea), sendo oxigenado pelos pulmões e pela pele. Regressa ao coração pela aurícula esquerda, vai novamente ao ventrículo, onde se mistura parcialmente com o sangue venoso e vai para o corpo, novamente pelo cone arterial. A contracção dessincronizada das aurículas evita uma mistura completa do sangue arterial e venoso no ventrículo único, bem como o facto de o cone arterial se dividir em duas vias de circulação.

Neste caso existe uma dupla circulação, uma pequena circulação ou pulmonar e uma grande circulação ou sistémica. O sangue passa duas vezes pelo coração, permitindo uma velocidade e pressão elevadas após a oxigenação. No entanto, como existe a possibilidade de mistura de sangue arterial e venoso a circulação é incompleta.


Répteis

Com excepção dos crocodilianos, o coração dos répteis apresenta três cavidades, duas aurículas e um ventrículo parcialmente separado por um septo incompleto.
Nos crocodilianos existem dois ventrículos individualizados e não há mistura de sangue arterial com venoso no coração.

A circulação é realizada de modo semelhante à dos anfíbios, sendo a mistura de sangue minimizada pelo desfasamento de contracção das aurículas e dos lados do ventrículo. O sangue arterial da metade esquerda do coração passa para crossas aórticasou arcos sistémicos. Por este motivo, a circulação é dupla e incompleta.


Aves e mamíferos

As aves e os mamíferos têm coração com quatro cavidades, duas aurículas e dois ventrículos (cujas paredes não são igualmente musculadas), sem possibilidade de mistura de sangue arterial e venoso. Por este motivo, estes animais apresentam circulação completa, sendo a metade direita do coração atravessada exclusivamente por sangue venoso e a esquerda por sangue arterial.

Do ventrículo esquerdo o sangue passa para a aorta, que nas aves descreve a crossa para a direita e nos mamíferos para a esquerda. O sangue regressa ao coração pelas veias cavas.

O facto das células destes animais receberem um sangue mais oxigenado e com maior pressão que as dos répteis ou anfíbios, faz com que apresentem uma maior capacidade energética e permita a homeotermia.


Divulgação

Publicado: março 20, 2011 em Uncategorized

Viemos , a partir deste post divulgar o blog do Renan e do Miguel, gostamos muito do blog deles: http://miguelrenanbioifes.wordpress.com/

Gostamos principalmente da curiosidade sobre o treinamento respiratório que ajuda a memória e a qualidade de vida dos idosos… O blog esta bem explicativo e com imagens muito interessantes … Vo até fala com o vovô para ele fazer esse treinamento …

Vale a pena conferir :

http://miguelrenanbioifes.wordpress.com/


Escolhemos entre as varias curiosidades do sistema respiratório, o SOLUÇO, segue abaixo:

1- Por que soluçamos?

O soluço é resultado de uma contração involuntária do diafragma, juntamente com os músculos intercostais externos, é responsável pelo controle da respiração. Seus movimentos de contração e relaxamento permitem que inspiremos e expiremos o ar.


Os incômodos do soluço surgem a partir de varias causas, podem ser (distensão gástrica pela ingestão de bebidas com gás, deglutição de ar ou alimentaçãoem grande volume; mudanças súbitas da temperatura de alimentos ingeridos; modificações da temperatura corporal, como sauna seguida de ducha gelada; ingestão de bebidas alcoólicas; ou até mesmo gargalhadas).

O característico barulhinho “hic, hic” surge quando ocorre fechamento súbito da glote (abertura superior da laringe, onde se localizam as cordas vocais), produzindo vibração nas cordas vocais.

2- Susto cura soluço? Por que?

Sim. Quando levamos um susto, provocamos uma forte inspiração, levando a um aumento do volume de ar nos pulmões. Os pulmões pressionam o diafragma, fazendo com que ele se estique e volte a funcionar normalmente. Mas existem maneiras menos drásticas que também funcionam: tomar um copo d’água com nariz tampado ou inspirar e segurar o ar por alguns instantes.

Siga as nossas dicas para evitar essa sinfonia:

DICA Nº 1 -TOME UM SUSTO

Chame aquele amigo criativo e diga para ele surpreendê-lo (se tiver medo do que ele vai aprontar, troque a dica por assistir a um filme de terror). O susto pode causar uma parada breve e repentina na respiração, o que interrompe os espasmos e faz o diafragma voltar ao normal.

DICA Nº 2-FAÇA UM PIT STOP NO BANHEIRO

Quando comemos demais, o estômago incha e irrita o nervo frênico. O mesmo acontece quando exageramos na cervejinha, uma bebida gasosa. O jeito é dar aquela passadinha no reservado. Ir ao banheiro esvazia o estômago e tira a pressão do diafragma.

DICA Nº 3-DESCOLE UM SACO DE PAPEL

Se o ataque começar, respire dentro de um saquinho. Lá dentro o ar estará cheio do gás carbônico que você expirar. Quando a concentração desse gás aumenta no sangue, o nervo que controla os movimentos do diafragma, chamado frênico, se acalma.

DICA Nº 4-ENCHA A CARA DE ÁGUA

Pode testar, aquele conselho que as vovós dão, funciona de verdade. Vire um copão de água de uma só vez e prenda a respiração em seguida. O tal nervo frênico se tranquiliza e reduz o ritmo do diafragma. Seu corpo deve parar de sacolejar em pouco tempo.

DICA Nº 5-DEITE-SE E RELAXE

Este truque pode causar mais constrangimento que o próprio soluço se você estiver na firma ou na balada, mas é útil aos mais desesperados. Deite-se confortavelmente, eleve as coxas e mantenha-as flexionadas com força sobre a barriga. Isso vai ajudar o diafragma a relaxar, o que pode acabar com a série de soluços.

3-Algumas lendas de como nos livrar do soluço(que não funcionam):

-Beber água de cabeça para baixo

Realmente, se você conseguir fazer essa proesa(e não morrer afogado),

irá ter uma surpresa… é o ‘hic’ voltou -.-

-Dar goles de água e repita:

Soluço vem, soluço vai para quem te quer, te quer bem.

-Colocar algodão molhado na testa das crianças.

Quantas crianças já não ficaram gripadas por causa dessa lenda? -.-

-Chupar uma fatia de limão.

Acho melhor continuar com o soluço…

Sistema Respiratório

Publicado: fevereiro 26, 2011 em Uncategorized

I. Sistema Respiratório: Função/Diferenciar Respiração, Hematose e Ventilação Pulmonar

O sistema respiratório tem função de realizar as trocas gasosas do organismo com o ambiente assegurando permanente concentração de oxigênio no sangue, necessária para as reações metabólicas, e em contrapartida servindo como via de eliminação de gases residuais, que resultam dessas reações e que são representadas pelo gás carbônico.

 

A diferença entre a ventilação pulmonar e a hematose está na forma de como ocorre a troca gasosa. Na ventilação pulmonar , a inspiração, que promove a entrada de ar nos pulmões, acontece pela contração da musculatura do diafragma e dos músculos intercostais. O diafragma abaixa e as costelas elevam-se, promovendo o aumento da caixa torácica, com conseqüente redução da pressão interna (em relação à externa), forçando o ar a entrar nos pulmões.

Já na hematose, nos alvéolos pulmonares o gás oxigênio do ar difunde-se para os capilares sangüíneos e penetra nas hemácias, onde se combina com a hemoglobina, enquanto o gás carbônico (CO2) é liberado para o ar (processo chamado hematose).  Sempre é difusiva (a favor do gradiente).

 

II – Anatomia do Sistema Respiratório:

 

Nariz

 

O nariz é uma protuberância situada no centro da face, sendo sua parte exterior denominada nariz externo e a escavação que apresenta interiormente conhecida por cavidade nasal.

O nariz externo tem a forma de uma pirâmide triangular de base inferior e cuja a face posterior se ajusta verticalmente no 1/3 médio da face.

As faces laterais do nariz apresentam uma saliência semilunar que recebe o nome de asa do nariz.

O ar entra no trato respiratório através de duas aberturas chamadas narinas. Em seguida, flui pelas cavidades nasais direita e esquerda, que estão revestidas por mucosa respiratória. O septo nasal separa essas duas cavidades. Os pêlos do interior das narinas filtram grandes partículas de poeira que podem ser inaladas. Além disso, a cavidade nasal contêm células receptoras para o olfato.

 

A cavidade nasal é a escavação que encontramos no interior do nariz, ela é subdividida em dois compartimentos um direito e outro esquerdo. Cada compartimento dispõe de um orifício anterior que é a narina e um posterior denominado coana. As coanas fazem a comunicação da cavidade nasal com a faringe. É na cavidade nasal que o ar torna-se condicionado, ou seja, é filtrado, umidecido e aquecido.

    

    Dentro do nariz pequenos fios, os cílios, que são cobertos por um líquido pegajoso, o muco. As partículas de poeira e microrganismos do ar grudam nesse muco e com o movimento dos cílios são varridos para fora do corpo ou para a garganta, e se forem engolidos seram digeridos pelas enzimas produzidas ao longo do tubo digestivo.

     

    Na parede lateral da cavidade nasal encontramos as conchas nasais (cornetos) que são divididas em superior, média e inferior.

    As conchas nasais aquecem o ar inspirado por meio do plexo venoso e também umidificam por meio de sua mucosa constantemente úmida. Essa umidade serve de cola para pequenas partículas, bactérias, vírus que cheguem a ser inalados. Esse turbilhonamento força com que todo o ar entre em atrito com essas lâminas, assim, a adequação do ar estará completa. O espaço por onde o ar passará, delimitado pelas conchas nasais, chama-se meato nasal.
    No fundo da cavidade nasal há um grupo de conchas nasais, denominadas conchas nasais etmoidais, que possuem como função também, a percepção de odores.

    O esqueleto ósseo do nariz é formado pelo osso frontal, ossos nasais e maxilares.

    A cavidade nasal contêm várias aberturas de drenagem, pelas quais o muco dos seios paranasais é drenado. Os seios paranasais compreendem os seios maxilares, frontal, etmoidal e o esfenoidal.

     

    FARINGE

    A faringe é um tubo que começa nas coanas e estende-se para baixo no pescoço. Ela se situa logo atrás das cavidades nasais e logo a frente às vértebras cervicais. Sua parede é composta de músculos esqueléticos e revestida de túnica mucosa. A faringe funciona como uma passagem de ar e alimento.

    A faringe é dividida em três regiões anatômicas: nasofaringe, orofaringe e laringofaringe.


    A faringe é o único órgão indispensável para a circulação do ar e dos alimentos.

    O ar pode penetrar nas vias aéreas pelos orifícios nasais ou pela boca, mas em ambos os casos tem que passar pela faringe. Se entrar pelos orifícios nasais, o ar dirige-se para a faringe superior, continua o seu caminho pela faringe média e pela inferior, até finalmente chegar a laringe. Por outro lado, caso o faça pela boca, passa directamente para a faringe média e, após atravessar a inferior, encaminha-se igualmente para a laringe. Em qualquer dos casos, posteriormente, o ar continua a sua circulação pela traqueia e pelos brônquios até aos pulmões.

    Por outro lado, os alimentos entram sempre no tubo digestivo pela boca e são obrigados a seguir o seu caminho pela faringe média, descendo pelo esofago, após atravessar a inferior, para serem armazenados no estômago, antes de prosseguirem o seu trajeto pelos intestinos.

    Esta dupla função da faringe só é possível graças a presença da epiglote. Situada na parte superior da laringe, normalmente permanece aberta, permitindo a comunicação aérea entre a laringe e o exterior, mas fecha-se durante a deglutição, bloqueando a entrada da laringe e fazendo com que o bolo alimentar se dirija obrigatoriamente para o esófago.

     

    LARINGE

    A laringe é um órgão curto que conecta a faringe com a traquéia. Ela se situa na linha mediana do pescoço, diante da quarta, quinta e sexta vértebra cervicais.

    A laringe tem três funções:

    http://www.auladeanatomia.com/respiratorio/bb.gif Atua como passagem para o ar durante a respiração;

    http://www.auladeanatomia.com/respiratorio/bb.gif Produz som, ou seja, a voz (por esta razão é chamada de caixa de voz);

    http://www.auladeanatomia.com/respiratorio/bb.gif Impede que o alimento e objetos estranhos entrem nas estruturas respiratórias (como a traquéia).

     

    A laringe desempenha função na produção de som, que resulta na fonação. Na sua superfície interna, encontramos uma fenda ântero-posterior denominada vestíbulo da laringe, que possui duas pregas: prega vestibular (cordas vocais falsas) e prega vocal (cordas vocais verdadeiras).

    As pregas vocais ou cordas vocais estão situadas no interior da laringe e se constituem em um tecido musculoso com duas pregas. O expulsar do ar por elas as fazem vibrar produzindo o som pelo qual nos comunicamos. As pregas sãofibras elásticas que se distendem ou se relaxam pela ação dos músculos da laringe com isso modulando e modificando o som e permitindo todos os sons que produzimos enquanto falamos ou cantamos.

    Todo o ar inspirado e expirado passa pela laringe e as pregas vocais, estando relaxadas, não produzem qualquer som, pois o ar passa entre elas sem vibrar. Quando falamos ou cantamos, o cérebro envia mensagens pelos nervos até os músculos que controlam as cordas vocais que fazem a aproximação das cordas de modo que fique apenas um espaço estreito entre elas. Quando o diafragma e os músculos do tórax empurram o ar para fora dos pulmões, isso produz a vibração das cordas vocais e consequentemente o som. O controle da altura do som se faz aumentando-se ou diminuindo-se a tensão das cordas vocais.

     

     

     

    TRAQUÉIA

    A traquéia é um tubo de 10 a 12,5cm de comprimento e 2,5cm de diâmetro. Constitui um tubo que faz continuação à laringe, penetra no tórax e termina se bifurcando nos 2 brônquios principais. Ela se situa medianamente e anterior ao esôfago, e apenas na sua terminação, desvia-se ligeiramente para a direita.

    A traqueia é constituída por músculo liso, revestida internamente por um epitélio ciliado e externamente encontra-se reforçada por anéis de cartilagem.

    Esse muco ciliar adere partículas de poeira e bactérias presentes no ar inalado, e que graças ao movimento dos cílios são varridas para fora e expelidas ou engolidas.

    Cílios imóveis

    O epitélio mucociliar, que reveste as viás aéreas, tem um papel imprescindível na purificação do ar levado aos alvéolos pulmonares. Quando inspirado, o ar carrega consigo impurezas como bactérias e poeria, que acabam por ficar retidas no muco.

    Os capilares então “varrem” essas impurezas em direção da faringe. Nesse local elas são então deglutidas ou empurradas para fora, através da tosse.

    Os capilares realizam um movimento síncrono, formando então uma espécie de “ondas” entre os cílios; esses são controlados por túbulos que percorrem seu interior.

    A doença dos cílios imóveis, também chamada de Doença de Kartagener, é determinada geneticamente, ou seja, passa de pai para filho. Ela causa uma alteração na síntese das proteínas dos túbulos.

    O batimento ciliar é prejudicado e os cílios se tornam imóveis, tornando assim o organismo suscetível a infecções respiratórias como a pneumonia, sinusite, etc. traqueia mexe com o organismo do pescoço e que controlam o sistema respiratorio que mexe muito com a boca ,lingua e mais adiante.que acumula muco na traqueia.

    Cânula traqueal

    No caso de obstrução da via nasal, precisa-se fazer o uso de um objeto chamado cânula traqueal, que estabelece uma ligação direta entre traqueia e exterior, possibilitanto assim a respiração.

    A pessoa passa então a “respirar pela garganta” até que haja término da obstrução. A cânula traqueal é um tubo curvado que pode ser de metal ou plástico, que possui uma chapa de proteção para fixar.

    Ela impede o fechamento do traqueostoma. Algumas pessoas usam-na permanentemente e outras apenas por um determinado tempo. Varia de pessoa para pessoa de acordo com a cicatrização do traqueostoma. Ela precisa ser limpa regularmente para impedir que determinadas secreções e impurezas tragam dificuldades para respirar.

     

    BRÔNQUIOS

    Os brônquios principais fazem a ligação da traquéia com os pulmões, são considerados um direito e outro esquerdo. A traquéia e os brônquios extrapulmonares são constituídos de anéis incompletos de cartilagem hialina, tecido fibroso, fibras musculares, mucosa e glândulas.

    Os brônquios dividem-se respectivamente em tubos cada vez menores denominados bronquíolos. As paredes dos bronquíolos contém músculo liso e não possuem cartilagem.

     

    Os bronquíolos continuam a se ramificar, e dão origem a minúsculos túbulos denominados ductos alveolares. Estes ductos terminam em estruturas microscópicas com forma de uva chamados alvéolos.

    Os alvéolos são minúsculos sáculos de ar que constituem o final das vias respiratórias. Um capilar pulmonar envolve cada alvéolo. A função dos alvéolos é trocar oxigênio e dióxido de carbono através da membrana capilar alvéolo-pulmonar.

     

    Nos pulmões os brônquios ramificam-se profusamente, dando origem a tubos cada vez mais finos, os bronquíolos. O conjunto altamente ramificado de bronquíolos é a árvore brônquica ou árvore respiratória.

    Cada bronquíolo termina em pequenas bolsas formadas por células epiteliais achatadas (tecido epitelial pavimentoso) recobertas por capilares sangüíneos, denominadas alvéolos pulmonares.

     

    PULMÕES

    Os pulmões são órgãos essenciais na respiração. São duas vísceras situadas uma de cada lado, no interior do tórax e onde se dá o encontro do ar atmosférico com o sangue circulante, ocorrendo então, as trocas gasosas (HEMATOSE). Eles estendem-se do diafragma até um pouco acima das clavículas e estão justapostos às costelas.

    O pulmão direito é o mais espesso e mais largo que o esquerdo. Ele também é um pouco mais curto pois o diafragma é mais alto no lado direito para acomodar o fígado. O pulmão esquerdo tem uma concavidade que é a incisura cardíaca.

    Cada pulmão têm uma forma que lembra uma pirâmide com um ápice, uma base, três bordas e três faces.

    Divisão: Os pulmões apresentam características morfológicas diferentes.

    O pulmão direito apresenta-se constituído por três lobos divididos por duas fissuras. Uma fissura obliqua que separa lobo inferior dos lobos médio e superior e uma fissura horizontal, que separa o lobo superior do lobo médio.

    O pulmão esquerdo é dividido em um lobo superior e um lobo inferior por uma fissura oblíqua. Anteriormente e inferiormente o lobo superior do pulmão esquerdo apresenta uma estrutura que representa resquícios do desenvolvimento embrionário do lobo médio, a língula do pulmão.

    Cada lobo pulmonar é subdividido em segmentos pulmonares, que constituem unidades pulmonares completas, consideradas autônomas sob o ponto de vista anatômico.

    Pulmão Direito

    * Lobo Superior: apical, anterior e posterior

    * Lobo Médio: medial e lateral

    * Lobo Inferior: apical (superior), basal anterior, basal posterior, basal medial e basal lateral

    Pulmão Esquerdo

    * Lobo Superior: Apicoposterior, anterior, lingular superior e lingular inferior

    * Lobo Inferior: apical (superior), basal anterior, basal posterior, basal medial e basal lateral

     

    III -Movimentos Respiratórios

     


    Quando inspiramos, o ar atmosférico entra pelo nariz (parte externa) e pelas cavidades nasais (interna), é filtrado por pêlos presentes nessas cavidades, impedindo assim que entrem partículas (poeira, grãos de
    pólen, fumaça, seres vivos microscópicos, etc) no restante do sistema respiratório.  Essas partículas ficam presas na camada do muco localizada nas fossas nasais. O ar também é umedecido e aquecido, condições importantes para que ocorra as trocas gasosas com maior eficiência, nos alvéolos pulmonares.

    Até chegar aos alvéolos pulmonares o ar passa pelo seguinte caminho: narinas (nariz), fossas nasais, faringe,laringe, traquéia, brônquios, bronquíolos e alvéolos.

     

     

    Inspiração

    A entrada de ar nos pulmões, a inspiração, dá-se pela contração da musculatura do diafragma e dos músculos intercostais (músculos que estão entre as costelas). O diafragma abaixa e as costelas elevam-se, com isso ocorre um aumento do volume da caixa torácica (estrutura óssea que protege os pulmões e o coração), fazendo com que o ar entre nos pulmões.

    Expiração

    Em seguida ocorre a saída de ar dos pulmões, a expiração, acontece o relaxamento da musculatura do diafragma e dos músculos intercostais, eleva-se o diafragma e as costelas abaixam, diminuindo assim o volume da caixa torácica, expulsando o ar dos pulmões. Nem todo ar é expulso dos pulmões, ficando um pequeno volume que permanece dentro dos alvéolos, evitando que haja um colapso nas finas paredes dos alvéolos.

    O movimento respiratório é controlado por um centro nervoso localizado na medula espinal. Em condições normais esse centro produz impulso a cada 5 segundos, estimulando a contração da musculatura torácica e do diafragma, onde inspiramos. Contudo, quando o sangue torna-se mais ácidos devido ao aumento de gás carbônico (CO2), o centro respiratório medular induz a aceleração dos movimentos respiratórios.

    Em caso de diminuição da concentração de gás oxigênio (O2) no sangue, o ritmo respiratório também é aumentado. Essa redução é detectada por receptores químicos localizados nas paredes da aorta e da artéria carótida.

    Além das fossas nasais o ar pode entrar ou sair do organismo pela boca, porém, o umedecimento e aquecimento do ar ficam incompletos não ocorrendo a filtração das partículas de poeiras, fumaça, e até seres vivos microscópicos, como os vírus e as bactérias, capazes de causar danos à nossa saúde, etc. Algumas impurezas são “filtradas” em diversos órgãos do sistema respiratório, mas outras conseguem passar até os pulmões, provocando doenças. As doenças mais comuns que atingem o sistema respiratório podem ser de natureza infecciosa ou alérgica.

     

    IV -Trocas gasosas

     

    Hemácia

     

    Hemácias são unidades morfológicas da série vermelha do sangue, também designadas por eritrócitos ou glóbulos vermelhos, dá a cor vermelha característica do sangue.  Isso ocorre porque eles contêm um pigmento vermelho, denominado hemoglobina.

    E, como os eritrócitos estão presentes no sangue em muito maior quantidade que as outras células, incolores, todo o sangue parece ser vermelho.

    Só para ter uma idéia do volume de glóbulos vermelhos existentes no sangue, basta dizer que em 1mm³ desse líquido, o que equivale a mais ou menos uma gota, pode-se encontrar, em um homem adulto, cerca de 5,5 milhões dessas células, o que corresponde a 45% do volume de sangue. Em mulheres adultas esse valor é reduzido, cerca de 4,85 milhões de células por mm³.

    As hemácias vivem em nosso organismo por até 120 dias. Isso significa que no decorrer de uma vida são produzidas e destruídas uma infinidade de eritrócitos, sendo que, a cada dia que passa morrem em média 20 mil hemácias por milímetro cúbico de sangue.

    A função do eritrócito é apenas a de assegurar a manutenção do estado funcional da hemoglobina, sendo o pigmento respiratório que tem por função transportar o oxigênio (principalmente) e o gás carbônico (em menor quantidade) aos tecidos.

    Quando colocadas em solução hipotônica (menos concentrada), as hemácias sofrem hemólise, ou seja, se rompem. Em meio hipertônico (mais concentrado), perdem água e murcham, correndo plasmólise.

     

    Aqui abaixo nessa tabela mostra o numero de Hemácias(eritrócitos) normais em determinadas fases da vida.

     

    A diminuição do tamanho dos eritrócitos é chamada de microcitose. Esta associada à deficiência de ferro.

    Já o aumento das hemácias se denomina macrocitose. É encontrada em casos onde existe deficiência de vitamina B12.

    Hemoglobina

     

    A hemoglobina é uma proteína globular, de estrutura quaternária, que contém 4 cadeias polipeptídicas (cadeias de globina) e um grumo heme ligado a cada uma das cadeias de globina.

    A função da hemoglobina é absorver e transportar o oxigênio no sangue e liberá-lo no tecido. Isso ocorre graças à capacidade de seus átomos de ferro se ligar com o oxigênio, reversivelmente. A hemoglobina livre pode ser reutilizada no transporte do oxigênio. A hemoglobina distribui o oxigênio para as todas as partes do corpo irrigadas por vasos sanguíneos.

    A distribuição é feita através da interação da hemoglobina com o oxigênio do ar (que pode ser inspirado ou absorvido, como na respiração cutânea). Chegando às células do organismo, o oxigênio é liberado e o sangue arterial (vermelho) transforma-se em venoso (vermelho arroxeado). A hemoglobina pode ser encontrada dispersa no sangue ou em várias células especializadas.

    O aumento de glóbulos vermelhos no sangue (eritrocitose) geralmente se dá por uma adaptação fisiológica do organismo em locais de altitude elevada. Uma vez que o aumento de glóbulos vermelhos favorece o transporte de oxigênio pelo sangue, seu uso melhora a performance de atletas, principalmente em esportes que necessitem muita resistência.

    OxiHemoglobina

    Quando o oxigênio difunde dos pulmões para o sangue (nos alvéolos e nos capilares), uma pequena proporção fica em solução nos líquidos do plasma sanguíneo e nas próprias hemácias, mas, uma quantidade de oxigênio cerca de sessenta vezes maior combina imediatamente com a hemoglobina presente nas hemácias.


    A essa forma combinada do oxigênio + hemoglobina  damos o nome de oxi-hemoglobina.

    Gás Carbônico:

    Gás carbônico é um composto químico constituído por dois átomos de oxigénio e um átomo de carbono. A representação química é CO2. O carbono é um elemento básico na composição dos organismos, tornando-o indispensável para a vida no planeta. Este elemento é estocado na atmosfera, nos oceanos, solos, rochas sedimentares e está presente nos combustíveis fósseis. Contudo, o carbono não fica fixo em nenhum desses estoques. Existe uma série de interações por meio das quais ocorre a transferência de carbono de um estoque para outro. Muitos organismos nos ecossistemas terrestres e nos oceanos, como as plantas, absorvem o carbono encontrado na atmosfera na forma de dióxido de carbono (CO2). Esta absorção se dá através do processo de fotossíntese. Por outro lado, os vários organismos, tanto plantas como animais, liberam dióxido de carbono para a atmosfera mediante o processo de respiração.

    No sangue, o CO2 se encontra em três formas principais
    – 9% dissolvido no plasma
    – 27% combinados com a hemoglobina (carboemoglobina)
    – 64% sob forma de íons bicarbonato (HCO3-)

     

     

     


    Prisão de ventre

    Publicado: fevereiro 18, 2011 em Uncategorized

    Muitas pessoas sofrem de uma doença muito comum que afeta nosso sistema digestório; a prisão de ventre, também conhecida como intestino preso. Bem vamos ao que interessa:

    O que é prisão de ventre ou intestino preso

    A prisão de ventre ou intestino preso (termos populares para a constipação e obstipação) são definidos quando a pessoa evacua menos de três vezes por semana. Na prisão de ventre as fezes geralmente ficam duras, secas, pequenas e difíceis de eliminar. Algumas pessoas com intestino preso acham dolorido tentar evacuar, e freqüentemente experimentam sensação de inchaço e intestino cheio.


    Algumas pessoas pensam que estão com intestino preso se não evacuarem todos os dias. Porém, a evacuação considerada normal pode ser de 3 vezes por dia a 3 vezes por semana, dependendo da pessoa. A prisão de ventre é um sintoma, não uma doença. Quase todas as pessoas experimentam prisão de ventre em algum ponto da vida, e dieta inadequada geralmente é a causa. A maior parte dos casos de prisão de ventre é temporária e não é séria. Entender as causas, prevenção e tratamento ajudará a maioria a obter alívio da prisão de ventre.

    Causas da prisão de ventre ou intestino preso

    As causas mais comuns da prisão de ventre são:
    * Falta de fibras alimentares suficientes na dieta.
    * Falta de atividade física, especialmente em idosos.
    * Medicações.
    * Síndrome do intestino irritável.
    * Leite.
    * Mudanças na rotina de vida, como gravidez e viagem.
    * Abuso de laxantes.
    * Ignorar as vontades de evacuar.
    * Desidratação.
    * Doenças e condições específicas como derrame.
    * Problemas no cólon e reto.
    * Problemas na função intestinal (constipação crônica idiopática).

    Falta de fibras na dieta…

    Pessoas com dieta rica em fibras têm menos probabilidade de sofrer prisão de ventre. A causa mais comum de intestino preso é uma dieta com poucas fibras ou rica em gorduras como queijo, ovo e carne. As fibras ajudam a prevenir fezes duras e secas difíceis de evacuar.

    Não ingerir líquido suficiente…

    Pesquisas mostram que embora o aumento na ingestão de líquidos não necessariamente ajude a aliviar a prisão de ventre, muitas pessoas encontram alívio ao evitar a desidratação. Líquidos adicionam fluidos ao cólon e volume às fezes, tornando-as mais macias e fáceis de passar no intestino. Pessoas com problema de intestino preso devem tentar beber líquidos (exceto álcool) todos os dias.



    Falta de atividade física…

    A falta de atividade física pode ocasionar prisão de ventre, embora os médicos não saibam precisamente o por quê. Por exemplo, prisão de ventre freqüentemente ocorrer depois de acidente ou doença na qual a pessoa fica de cama sem se exercitar. Acredita-se que a falta de atividade físicia seja uma das razões para intestino preso em idosos.


     

     

    Medicações

    A ameixa melhora a atividade intestinal A ameixa melhora a atividade intestinal

    Algumas medicações podem causar prisão de ventre, como por exemplo:
    * Remédios para a dor, especialmente narcóticos.
    * Anti-ácidos que contêm alumínio e cálcio.
    * Remédios para pressão alta.
    * Medicação para mal de Parkinson.
    * Antiespasmódicos.
    * Antidepressivos.
    * Suplementos de ferro.
    * Diuréticos.
    * Anticonvulsivantes.

     

    Mudanças na rotina de vida…

    Durante a gravidez a mulher pode sofrer de prisão de ventre devido às alterações hormonais ou porque o útero comprime o intestino. O envelhecimento também afetada a regularidade do funcionamento do intestino, uma vez que metabolismo mais lento resulta em menor atividade intestinal e tônus muscular. Adicionalmente, pessoas muitas vezes ficam com intestino preso quando viajam, uma vez que ocorre alteração na sua dieta e rotina diária.

     

    Uso abusivo de laxantes…

    A crença comum de que as pessoas devem evacuar todos os dias tem levado à auto-medicação com laxantes. Embora muitas pessoas encontrem alívicom o uso de laxantes, geralmente elas aumentam a dose com o passar do tempo porque os seus efeitos começam a diminuir com o uso repetitivo. Como resultado, o uso de laxantes pode se tornar um hábito e ocasionar a prisão de ventre.

     

    Ignorar a necessidade de ir ao banheiro evacuar

    Pessoas que ignoram a necessidade de evacuar podem eventualmente parar de sentir essa sensação, o que pode ocasionar prisão de ventre. Algumas pessoas postergam porque não querem usar banheiro fora de casa. Outras ignoram a necessidade de evacuar porque estão muito ocupadas.

     

    Doenças específicas que podem causar intestino preso

    Algumas doenças que causam prisão de ventre incluem desordens neurológicas, desordens metabólicas e endócrinas, e condições sistêmicas que afetam os sistemas do órgãos. Essas desordens podem retardar o movimento das fezes através do colón, reto ou ânus.

     

    Problemas com o cólon e reto

    Obstrução intestinal, tecido cicatrizado, diverticulose, tumores, estenose coloretal, doença de Hirschsprung ou câncer podem comprimir ou estreitar o intestino ou reto, causando prisão de ventre.

     

    Identificação das causas da prisão de ventre

    Os testes que os médicos fazem para identificar a causa da prisão de ventre dependem da sua duração e gravidade, idade do paciente, se há sangue nas fezes, mudanças recentes nos hábitos, e se ocorreu perda de peso. A maioria das pessoas com intestino preso não precisa de testes extensivos e podem ser tratadas com mudanças na dieta e exercícios.

     

    Tratamento

    Embora o tratamento dependa da causa, gravidade e duração da prisão de ventre, na maioria dos casos mudanças na dieta e estilo de vida ajudam a aliviar os sintomas e prevenir que voltem.

     

    Dieta…

    Um dieta com fibra suficiente (20 a 35 grama por dia) ajuda o organismo a formar fezes macias e volumosas. Médico ou nutricionista podem ajudar a planejar uma dieta apropriada. Alimentos ricos em fibras incluem feijão, grãos integrais, cereais, frutas frescas, e vegetais como aspargo, couve, repolho e cenoura. Para pessoas com tendência a ter prisão de ventre também é importante limitar a ingestão de alimentos que têm pouca ou nenhuma fibra, como sorvete, queijo, carne, e alimentos processados.

     

    Mudanças no estilo de vida para tratar e prevenir a prisão de ventre

    Outras mudanças que podem ajudar a tratar e prevenir a prisão de ventre incluem beber fluidos suficientes para não ficar desidratado, praticar exercícios físicos diariamente, e reservar tempo suficiente para ir ao banheiro. Adicionalmente, a necessidade de evacuar não deve ser ignorada.

     

    Outros tratamentos…

    O tratamento para prisão de ventre pode ser direcionado para uma causa específica. Por exemplo, o médico pode recomendar descontinuar uma medicação ou fazer uma cirurgia para corrigir problemas anorretais, como prolapso retal.

     


    Este video encontrado no youtube tem como objetivo mostrar um pouco o funcionamento do nosso sistema digestório :