Campanha anti-drogas ( Cocaína)

Publicado: junho 26, 2011 em Uncategorized

 

 

 

 

 

 

 

 

 

química das drogas

Quimicamente, a cocaína é um alcalóide (substância química que contêm nitrogênio, carbono, oxigênio e hidrogênio) e tem propriedades químicas semelhantes às aminas.

Como tal, a cocaína reage com ácidos, incluindo o HCl, formando sais. O cloridrato de cocaína é um sal obtido na extração da cocaína e tem propriedades semelhantes às do cloreto de sódio – facilmente solúvel em água e razoavelmente estável quando submetido a aquecimento.

Quando cloridrato de cocaína reage com bases, é convertida em cocaína pura, também chamada “base livre”, que tem propriedades bem diferentes.

Diferentemente do sal cristalino de origem, essa base vaporiza facilmente. A inalação desses vapores de cocaína produz rapidamente uma sensação muito mais aguda e intensa comparada com a produzida pelo sal.

 

Efeitos

Há diferentes efeitos de acordo com o tempo de uso e com a dose utilizada, com o início do consumo regular os danos tornam-se irreversíveis. Os seus efeitos imediatos duram de 30 a 40 minutos, nesse período o usuário se sente em estado de euforia, sensação de poder, ausência de medo, ansiedade, agressividade, excitação física, mental e sexual, anorexia (perda do apetite), insônias, delírios.

Os efeitos mais comuns são aceleração do ritmo cardíaco, dilatação pupilar tornando mais difícil estar em ambientes claros, elevação da pressão sanguínea, calafrios, náuseas e vômitos. Perda de peso conseqüente à perda de apetite. Agitação psicomotora ou menos freqüentemente retardo psicomotor. Dores musculares, diminuição da capacidade respiratória e arritmias cardíacas. A cocaína provoca por um lado aumento do consumo de oxigênio e por outro lado diminuição da capacidade de captação de oxigênio. Caso uma pessoa esteja, sem saber, no limite da capacidade de oxigenação no coração, estará correndo risco de precipitar um infarto. Efeitos psicológicos desagradáveis também podem acontecer como tendência à desconfiança de tudo e todos, ansiedade, euforia, o estado de bem estar, elevação do humor e aumento da auto-estima, irritabilidade, estereotipias (comportamento repetitivo de forma não justificável).

É muito difícil definir a dose considerada alta, visto que varia de pessoa a pessoa e varia de acordo com a porcentagem de pureza da cocaína consumida. Os efeitos, em altas doses, são convulsões, depressão neuronal, alucinações, paranóia (geralmente reversível), taquicardia, mãos e pés adormecidos, depressão do centro neuronal respiratório, depressão vasomotora e até mesmo coma e morte em uma overdose. As overdoses de cocaína são rapidamente fatais. Caracterizam-se por arritmias cardíacas, convulsões epilépticas generalizadas e depressão respiratória com asfixia.

A cocaína apresenta fenômeno de tolerância bem definido e de estabelecimento rápido. Para obter os mesmos efeitos, o consumidor tem de usar doses cada vez maiores. Os efeitos da cocaína, com o tempo, começam a durar menos e começam a ter intensidade menor com o tempo de uso, então o consumidor consome cada vez mais a droga para se satisfazer na mesma intensidade que antes. Em longo prazo (alguns meses) ocorrem invariavelmente múltiplas hemorragias cerebrais com morte extensa de neurônios e perda progressiva das funções intelectuais superiores. São comuns síndromes psiquiátricas como esquizofrenia e depressão profunda unipolar.

Dependência e Abstinência

Nem todos os usuários de cocaína tornam-se dependentes da droga. Da mesma forma, nenhum dependente de cocaína, ao iniciar o consumo, tinha a intenção de se tornar dependente da substância. No entanto, não existe um limite nítido entre o início do consumo, o uso continuado e o desenvolvimento dos transtornos decorrentes do uso da droga (principalmente Abuso e Síndrome de Dependência). A experimentação da cocaína se desenvolve sempre em um meio (contexto) social definido, promovendo efeitos estimulantes e euforia pronunciada.

Pela primeira vez acontece à compra da cocaína de um destes amigos, e o consumo se intensifica. Até este momento poucos efeitos negativos são evidentes. A família nota alguma mudança, mas como o indivíduo mantém quase todas as suas atividades anteriores (trabalho, estudo, pernoitar em casa, etc.), a desconfiança muitas vezes não é revelada ao usuário; este se sente ainda mais confiante, também pelas próprias características da droga.

 A situação tem a gravidade intensificada, neste ponto qualquer pessoa identifica o dependente de cocaína. O tratamento tem como objetivo interromper o consumo, restaurar suas conseqüências e mudar o estilo de vida do indivíduo, que facilita o retorno ao uso.

O fator mais relevante deste pequeno exemplo, de um dos padrões de consumo que evolui para a sindrome de depedencia, é que o individuo não secessita chegar a este estado terminal para ser considerado dependente. Qualquer pessoa concorda que muito antes disto o indivíduo perdeu a sua capacidade de controlar o consumo da cocaína. A perda deste controle parece ser o fato central do estabelecimento do estado de dependência; a cocaína passa a controlar o individuo, e não o contrario que ocorreu no momento da experimentação inicial.

 A característica essencial da Abstinência de Cocaína é a presença de uma síndrome característica de abstinência, que se desenvolve dentro de algumas horas a alguns dias após a cessação (ou redução) do uso pesado e prolongado de cocaína. A síndrome de abstinência caracteriza-se pelo desenvolvimento de um humor acompanhado por duas ou mais das seguintes alterações fisiológicas: fadiga, sonhos vívidos e desagradáveis, insônia, maior apetite e retardo ou agitação psicomotora.

Esses sintomas causam um sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, ocupacional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo. Os sintomas não devem ser decorrência de uma condição médica geral e nem ser mais bem explicados por outro transtorno mental.

Uma parcela considerável dos indivíduos com Dependência de Cocaína apresenta pouco ou nenhum sintoma de abstinência evidente ao cessar o uso da substância.

Campanha anti-drogas

A vida é nossa maior viagem… Não use drogas

 Não jogue com a vida…  

Muitas vezes, a curiosidade é o que leva os jovens às drogas.
Eles nem imaginam que estão caminhando para o inferno em vida e antecipando a morte.
Só no fundo do poço descobrem que a curiosidade mata.
O que mais desejam, então, é sair.
Onde encontrar forças?
Com a família.
É preciso renascer.
Desta vez, do coração de quem os ama.
Você já pensou nisso?Droga …  não siga este caminho … pois ele talvez não tenha saída …

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